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O mercado brasileiro de pâtisseries, padarias e cafeterias vive um boom de crescimento. Segundo o Instituto de Desenvolvimento das Empresas de Alimentação, o faturamento do setor de panificação alcançou R$ 153,3 bilhões em 2024, um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior. Para a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria, o resultado é devido ao fluxo de clientes nas padarias, que cresceu cerca de 4,57% no ano passado.
Com consumidores cada vez mais exigentes e dispostos a mergulhar em experiências gastronômicas sofisticadas, o setor tem se mostrado uma excelente oportunidade para empreendedores. Mas, diante do crescimento da demanda, surge a pergunta: o que é mais vantajoso, abrir uma marca própria do setor ou investir em uma franquia que atenda ao segmento?
Para o empresário Antônio Augusto Ribeiro de Souza, com mais de 30 anos no food service, atuar com franquias é o caminho ideal para quem busca segurança, escalabilidade e suporte estratégico. Desde 2021 como CEO da Boulangerie Carioca, pâtisserie inspirada no estilo francês, o executivo oferece três dicas aos investidores interessados no ramo de padarias e cafeterias gourmet.
- Franquias: rota traçada para o sucesso
Até se tornar franqueável, uma marca passa por diversas situações de aprendizado, desde o manuseio de produtos, a melhor forma de atendimento, logística de fornecimento, entre outros. “Portanto, ao adquirir uma franquia, o investidor recebe juntamente com a marca toda a bagagem de conhecimento acumulado ao longo dos anos de negócio. É um caminho das pedras ou, ao menos, um mapa de por onde não andar, quais erros não cometer. O direcionamento já vem mastigado, mas claro que depende do franqueado para atingir o sucesso”, explica.
Além disso, o modelo é especialmente vantajoso para quem não tem experiência prévia no setor de alimentação, mas deseja empreender com respaldo e orientação contínua. “Nosso compromisso como franqueadores é garantir que cada unidade entregue a mesma qualidade e identidade que nos tornaram referência”, complementa.
- Marcas independentes: criatividade com mais riscos
Apesar de permitirem maior liberdade criativa, marcas autorais enfrentam desafios significativos, como falta de reconhecimento, dificuldades de padronização e maiores custos iniciais com branding, desenvolvimento de produtos e estrutura operacional. “O empreendedor independente precisa lidar sozinho com todos os desafios. Já no franchising, ele conta com uma rede de apoio desde o primeiro dia”, explica o empresário.
- A força do franchising no food service
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de alimentação é um dos mais resilientes e lucrativos dentro do universo das franquias, com alta taxa de crescimento e expansão. Em 2024, o segmento cresceu 15,6% no faturamento e 3% no número de unidades sobre o ano anterior. Já no primeiro trimestre de 2025, a alta se manteve, com expansão de 6% nas unidades e 4% no faturamento, comparado ao mesmo período de 2024. Quem confirma este cenário é a 14ª Pesquisa Anual Setorial de Food Service 2024/2025, conduzida pela ABF em parceria com a GALUNION. Segundo ela, 84% das redes tiveram maior faturamento no último ano. “O consumidor está cada vez mais aberto às experiências gastronômicas novas, mas confia em marcas que entregam consistência. É exatamente isso que o franchising proporciona: inovação com estrutura”, finaliza Augusto.
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