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Com foco exclusivo no delivery e operação em espaços enxutos, as dark kitchens consolidaram-se como um modelo de negócio em expansão no setor de alimentação. Estimativas da consultoria Euromonitor indicam que esse formato deve movimentar mais de US$ 1 trilhão no mundo até 2030. No Brasil, a modalidade atrai empreendedores pela redução de custos fixos e pela flexibilidade operacional, mas exige atenção redobrada à estrutura, à organização e à qualidade das entregas.
Segundo Lidiane Bastos, administradora de empresas e CEO do Grupo Simão, com mais de três décadas de atuação e referência em soluções para food service, o sucesso das dark kitchens começa pela escolha dos utensílios e equipamentos certos. “Esse modelo permite economizar em espaço e equipe, mas exige precisão na operação. A seleção de utensílios adequados garante agilidade e consistência nos processos, desde o preparo até a finalização”, afirma.
A executiva explica que ferramentas como panelas de alta durabilidade, balanças de precisão e organizadores de bancada reduzem o tempo de preparo e evitam retrabalhos. “Uma cozinha desorganizada compromete o desempenho e gera atrasos nas entregas. Já uma estrutura funcional transforma a produtividade e reflete na experiência do cliente”, pontua Lidiane Bastos.
Além da infraestrutura física, o uso de sistemas de gestão integrados às plataformas de delivery é considerado um dos pilares da operação eficiente. De acordo com Mislene Lima, especialista em encantamento ao cliente e líder de vendas do Grupo Simão, esse tipo de tecnologia reduz erros nos pedidos e ajuda a equipe a manter o foco. “Na dark kitchen, não há salão ou contato direto com o cliente. A experiência está no que chega dentro da embalagem, no tempo certo e com a apresentação adequada”, ressalta Bastos.
Ela destaca ainda a importância da capacitação contínua da equipe, mesmo em modelos enxutos. “Não basta ter bons utensílios e um sistema eficiente. É preciso treinar o time para manter o padrão de qualidade e responder com agilidade à demanda. O cuidado com os bastidores é o que garante a fidelização do cliente”, completa a executiva.
A escolha das embalagens também desempenha papel estratégico. Além de proteger o alimento e manter a temperatura, elas funcionam como ponto de contato com a marca e podem influenciar na recompra. “No delivery, a embalagem substitui o ambiente do restaurante. Se ela for bem pensada, comunica cuidado e qualidade logo no primeiro olhar”, afirma Lidiane.
Com o avanço do delivery e a busca por modelos mais escaláveis, as dark kitchens seguem como aposta atrativa, desde que sustentadas por processos enxutos, equipamentos adequados e foco na excelência operacional. Como resume Lidiane: “Investir em organização, tecnologia e treinamento é o que transforma um espaço compacto em uma operação de alto desempenho” conclui a especialista.
Carolina Lara
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