quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Produtoras brasileiras de bebidas alcoólicas só chegam ao exterior com registro especial

 

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O Brasil exportou US$ 193 milhões em bebidas alcoólicas em 2022, segundo o Comex Stat, incluindo US$ 120 milhões em cervejas e US$ 20 milhões em cachaças. A crescente demanda em países como Alemanha, Japão e Itália reforça a necessidade do registro especial da Receita Federal e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que envolve enquadramento tributário, laudos e rotulagem. O processo garante rastreabilidade e viabiliza o acesso a mercados internacionais.

“O registro especial é a porta de entrada para a expansão global, pois garante conformidade fiscal e sanitária e permite acessar regimes como o Drawback, que reduz em até 18% o custo das exportações”, afirma Thiago Oliveira, CEO da Saygo, holding especializada em comércio exterior, câmbio e soluções tecnológicas para operações internacionais.

Casos de empresas como Cachaça 51, Ypióca e Pitú só se consolidaram no exterior após cumprir as exigências. “O erro mais comum é tentar acelerar o processo sem preparo técnico. Sem o registro especial, a operação não se sustenta. Por isso, apoiamos produtoras com análise de viabilidade, adequação fiscal e gestão documental, simplificando a expansão. Quem não estiver regularizado perde espaço em mercados de alto valor agregado”, reforça Oliveira.

Etapas para obter o registro especial de bebidas alcoólicas

  1. Solicitação inicial junto à Receita Federal com certidões fiscais atualizadas.
  2. Registro técnico e sanitário no Mapa, incluindo laudos e rotulagem.
  3. Habilitação no Siscomex para operar no comércio exterior.
  4. Adequação às normas de rastreabilidade e segurança alimentar.
  5. Possibilidade de adesão ao regime Drawback, com redução de até 18% nos custos.

O registro especial garante conformidade fiscal e sanitária, aliada com a estratégia de Drawback (que reduz em até 18% o custo final da exportação), aumentam a confiança de importadores em mercados criteriosos como Europa e Ásia. Sem isso, a operação pode ser barrada já na alfândega. Nosso papel é simplificar esse processo, cuidando da análise de viabilidade, da regularização junto à Receita e ao Mapa e da gestão documental, para que o empresário se concentre em crescer com segurança”, conclui o CEO da Saygo. 

Sobre Thiago Oliveira

Thiago iniciou sua trajetória empreendedora há mais de 20 anos. Com um Monza e dinheiro emprestado, fundou seu primeiro negócio em logística, que anos depois seria vendido por milhões de dólares. Tornou-se sócio da maior aceleradora de startups da América Latina, a ACE, e do maior Venture Capital da região, a Bossanova Investimentos.

Ao identificar os desafios enfrentados por importadores e exportadores no fechamento de câmbio, fundou a corretora de câmbio do grupo, inicialmente chamada Zebra e agora Saygo Câmbio, transformando o setor. Além de empreendedor, é mentor e conselheiro de diversas empresas e cofundador da Oliveira Foundation, ONG que já impactou mais de 100 mil crianças em países de língua portuguesa. Seu foco está em soluções cambiais, desenvolvimento tecnológico e estratégias para expansão internacional de empresas.

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