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O mercado cervejeiro do Brasil está em alta e cresceu mesmo com a pandemia, de acordo com as estatísticas do setor cervejeiro e do Governo Federal. O Anuário da Cerveja 2021, divulgado quarta-feira (31/8), mostrou um crescimento de 12% no número de cervejarias registradas no país e que o volume de vendas da bebida chegou a 14.3 bilhões de litros.
Ao todo, há 1.549 cervejarias registradas hoje no país espalhadas por 672 municípios brasileiros - 166 fábricas a mais que em 2020, quando 1.383 estavam cadastradas. Os números foram apresentados durante o evento “Confraria Sindicerv: Números do Setor”, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINCERV), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em São Paulo.
A Associação Brasileira de Cervejarias Artesanais (Abracerva), que apoia os cervejeiros independentes, vê com otimismo os resultados apresentados. “Foi um ano difícil para os menores, mas o setor como um todo permaneceu estável e com crescimento, mostrando o apreço do brasileiro pela cerveja e o potencial do país para esse segmento”, aponta Gilberto Tarantino, presidente da Abracerva.
O anuário destaca que, até o fechamento desta 1º edição, ainda não existe uma definição legal para cervejaria artesanal, microcervejaria, nanocervejaria e brewpub, sendo que, do ponto de vista do Mapa, tais estabelecimentos estão sujeitos a exatamente as mesmas regras e procedimentos de registro de qualquer outra cervejaria - salvo legislações de outras esferas como zoneamento, licenciamento ou tributação.
As regiões Sudeste e Sul representaram 85,8% das cervejarias do país, com 691 e 638 das empresas cadastradas. Nordeste teve 7,2%, Centro-Oeste, 5,1%, e Norte, 1,9%. O estado com mais cervejarias registradas continua sendo São Paulo, com 340 estabelecimentos, sendo 55 deles novos (uma média de uma nova fábrica por semana). Rio Grande do Sul vem em segundo lugar, com total de 285, e, pela primeira vez desde o início da série histórica, Santa Catarina ocupa a terceira posição, com 195 cervejarias.
O anuário indica, porém, que o maior aumento percentual no número de produtos ocorreu no Norte do país, com crescimento de 20,8% - foram abertas cinco novas cervejarias na região (duas em Rondônia e uma nos estados do Acre, Tocantins e Pará).
A quantidade de cerveja comprada foi mensurada a pedido do SINDCERV pela empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. O país é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
O superintendente do sindicato, Luiz Nicolaewsky, destacou que a indústria cervejeira é um dos principais motores da geração de empregos e retomada econômica do país, movimentando 2% do Produto Interno Bruto e mais de dois milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos Para Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, o setor cervejeiro vem evoluindo quantitativamente e qualitativamente, com aumento de cervejarias e produtos em clara expansão do mercado.
O total de novos produtos registrados em 2021 teve crescimento em 5,2%, em relação ao ano anterio - foram 1.178 opções a mais. Atualmente, o Brasil possui 35.741 produtos em cervejaria, sendo 10.104 deles produzidos por São Paulo.
Exportação e importação
O anuário também mostrou que a cerveja brasileira também ganhou novos mercados. Em dez anos, as exportações tiveram um aumento de 200% no volume
Já a importação brasileira de cerveja caiu 58,7% nesse mesmo período. Ao todo, 71 países compraram a bebida do Brasil em 2021, sendo a maior parte da América do Sul - com destaque para o Paraguai, Bolívia, China e Argentina. O país, por sua vez, importou de 27 nações.
Para baixar o Anuário, basta clicar neste link.
Fonte: sejaopa.com.br
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