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No dia 11 de abril, acontece a etapa brasileira da 2ª edição do Tio Pepe Challenge. Se trata de um dos principais campeonatos de coquetelaria mundiais, realizado pelo Jerez espanhol homônimo, produzido pela vinícola González Byass e importado pela Inovini – divisão de vinhos da importadora Aurora Fine Brands. A disputa, que promete ser ainda mais emocionante e competitiva, exige a criação de coquetéis com Jerez na composição e envolve mais de 700 bartenders profissionais de vinte países ao redor do mundo.
A primeira edição no Brasil aconteceu em 2019, e retorna somente
agora em 2022 por conta da pandemia de Covid-19, no restaurante Torero
Valese, em São Paulo, das 15h às 20h.
A competição
Serão seis finalistas, selecionados entre os inscritos, que irão disputar entre si para decidir quem será escolhido como representante brasileiro para a grande final mundial. Essa escolha acontece no dia 11 de abril, em um evento para convidados, onde cada participante deverá apresentar suas versões de drinks, que deverá conter obrigatoriamente com pelo menos 50ml de Jerez, mostrando sua técnica e criatividade no preparo. Além disso, também será considerada a habilidade de cada um ao manusear a venência, um utensilio utilizado para degustar o Jerez dentro das barricas onde ficam armazenados, e que na ocasião do evento, serve para abrilhantar a apresentação dos coquetéis.
A escolha será feita por um júri técnico especializado composto por Alex Mesquita, mixologista e diretor criativo de coquetéis do Tan Tan Bar, pela sommelier Daniela Bravin e pelo jornalista Saulo Yassuda, da revista Veja SP, especializado em bebidas. O bartender selecionado participará da etapa final, em maio, que acontece em Jerez de La Fronteira, na Espanha.
Sobre Tio Pepe
Ainda pouco conhecido no Brasil, o Jerez é um vinho fortificado, licoroso e cremoso, típico da Espanha e produzido a partir de 3 diferentes tipos de uvas. A mais importante entre elas é a do tipo Palomino.
Tio Pepe é o mais conhecido da categoria, criado por volta de 1840 e que ganhou esse nome a fim de homenagear um tio importante na vida do fundador. Foi a primeira marca formalmente registrada da Espanha, e hoje, está presente em mais de 110 países.
São três as versões importadas pela Inovini, sendo o Tio Pepe Jerez Fino D.O. (R$175), versátil, harmoniza bem com diversos pratos da cozinha ibérica, desde os aperitivos, até entradas e sopas, principalmente com frutos do mar, sushis e sashimis, aves, presuntos e queijos suaves. De coloração amarelo-palha com reflexos esverdeados, na boca é potente, muito seco, com acidez viva, sabores de frutas secas, notas salinas e longa persistência. Já o aroma, tem notas de pera, flores brancas, amêndoas, pão, levedo e minerais. Servir a 04-07°C.
Já o Alfonso Jerez Oloroso (R$175) é um Jerez do estilo Oloroso Seco, ou seja, um Jerez cujos açúcares do mosto são quase que totalmente fermentados, recebe adição de aguardente vínica suficiente para atingir cerca de 18-20% de grau alcoólico, e amadurece longamente em tonéis de carvalho em contato intenso e proposital com o oxigênio. O resultado é um vinho de cor âmbar, pungente, rico em aromas e sabores, perfeito para pratos intensos à base de carne de porco.
Por fim, o Solera 1847 Jerez Cream D.O. (R$175), é feito a partir das uvas Palomino e Pedro Ximénez, sempre colhidas à mão para garantir que cheguem às prensas em condições ótimas, plantadas na melhor área de Jerez, conhecida como Jerez Superior. O solo rico em calcário (albariza) e o clima atlântico moderado resultam em um vinho de cor âmbar escuro, bem potente na boca, denso, doce, mas com equilíbrio, cheio de sabores de fruta negra seca e com um longo final. O aroma traz notas de frutos secos como figo, tâmara e passa, toques de caramelo e madeira. Harmoniza bem como vinho de sobremesa para acompanhar doces à base de chocolate negro e frutas secas. Servir a 13-15°C.
Fichas Técnicas:
Tio Pepe Jerez Fino
González Byass Jerez / Espanha
Tipo: Jerez Fino, branco fortificado seco.
Uva(s): Palomino Fino; colheita manual.
Vinificação: clássico método de Jerez, com fermentação alcoólica total em tanques de aço inoxidável com controle de temperatura, seguida de fortificação (adição de aguardente vínica).
Amadurecimento: 4 anos em grandes tonéis de carvalho no sistema de criaderas y solera. Graduação alcoólica: 15,0%
Acidez: 3,5 g/l. (pH 3,00)
Açúcar Residual: ___ g/l.
PREMIAÇÕES: WS88 / RP87 / WE88 / GP94 / Gran Bacchus de Oro no Concurso Bacchus 2010, Madri / Ouro no Zarcillo 2009, Espanha / 1º Lugar no La Nariz de Oro 2008, Espanha / Ouro e "Best Value" no Vinordic 2008, Estocolmo
Alfonso Jerez Oloroso
González Byass Jerez / Espanha
Tipo: Jerez Oloroso, branco fortificado seco.
Uva(s): Palomino Fino; colheita manual.
Vinificação: clássico método de Jerez, com fermentação alcoólica total em tanques de aço inoxidável com controle de temperatura, seguida de fortificação (adição de aguardente vínica).
Amadurecimento: oxidativo durante 8 anos em grandes tonéis de carvalho no sistema de criaderas y solera.
Graduação alcoólica: 18,0%
Acidez: 5 g/l. (pH 2,85)
Açúcar Residual: <4,0 g/L
Solera 1847 Jerez Cream
González Byass Jerez / Espanha
Tipo: Jerez Cream, branco fortificado doce.
Uva(s): 75% Palomino Fino e 25% Pedro Ximénez; colheita manual.
Vinificação: a uva Palomino Fino sofre fermentação alcoólica total em tanques de aço inoxidável com controle de temperatura, seguida de fortificação (adição de aguardente vínica); já a uva Pedro Ximénez é colhida e deixada desidratar sob a ação do sol e, quando em estado de passa, é parcialmente fermentada e recebe adição de aguardente vínica. Amadurecimento: 8 anos em grandes tonéis de carvalho no sistema de criaderas y solera. Graduação alcoólica: 18,0%
Acidez: 5,7 g/l. (pH 3,2)
Açúcar Residual: 128 g/l.
PREMIAÇÕES: WS89 / WE92 / Ouro no Mundus Vini 2013, Alemanha / Ouro no Challenge International du Vin 2009, França / Ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2009, Bélgica / Melhor da Categoria no International Wine & Spirits Competition 2009, Inglaterra
Fonte: @coletivacom
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