CURTA NOSSA FANPAGE: https://www.facebook.com/Cerva-na-Caneca/
Entre as uvas viníferas, existem variedades menos conhecidas que são capazes de surpreender nosso paladar. É o caso da uva Carignan, que não tem muitos holofotes e é utilizada principalmente em blends, aos quais acrescenta cor e corpo, mas nas mãos de bons enólogos produz vinhos varietais marcantes.
Nativa da Espanha, a Carignan espalhou-se pela Itália e pela França e enquanto as videiras européias eram dizimadas pela filoxera foi trazida ao Novo Mundo, à Argentina, EUA, e Chile, país onde vêm ganhando papel de protagonista.
Segundo Marina Bufarah, Sommelière da Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo, a casta possui casca grossa, cor profunda, sendo uma uva com amadurecimento tardio e alta produtividade, demandando que os rendimentos sejam controlados para dar vinhos tintos de qualidade. “É uma variedade de alta acidez, taninos marcantes, que traz nos aromas e sabores frutas vermelhas e negras, com notas florais e de especiarias, como cravo, canela e anis-estrelado. Algumas vezes, seus vinhos também podem puxar para um lado mais rústico, com notas mais terrosas”, diz a especialista.
Quando falamos de Chile, encontramos na Carignan uma estrela em ascensão, com um projeto dedicado exclusivamente a ela. O VIGNO, Vignadores de Carignan, foi criado para resgatar e promover a valiosa herança vinícola da uva no terroir chileno. Atualmente, 16 vinícolas participam do projeto seguindo à risca os fundamentos estipulados: 85% do vinho feito de Carignan, armazenamento mínimo de 24 meses em garrafa ou em outros recipientes e uvas provenientes de vinhedos de secano (sem irrigação) com mais de 30 anos no Vale do Maule.
A marca VIGNO define as características de um vinho, como acontece em apelos territoriais reconhecidos nos países produtores europeus, e representa uma das inovações mais importantes da indústria vinícola chilena. “A Viña Undurraga produz um VIGNO (https://www.wine.com.br/
Apesar de espanhola, a uva Carignan hoje é muito mais plantada no sul da França, especialmente no Languedoc-Roussillon, de onde vem nossa próxima dica. “O La Jolie Carignan 2018 (https://www.wine.com.br/
“Não podemos deixar de mencionar o uso frequente da uva Carignan em blends rosés mundo afora, inclusive nos tão renomados rosés de Provence. Essa versatilidade é retratada no Rosé à La Rose A.O.C. Côtes de Provence Rosé 2019 (https://www.wine.com.br/
Fonte: Bruno Cardoso Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário