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A Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor,
entidade civil sem fins lucrativos fundada em 16 de julho de 2001,
resolveu avaliar cervejas de consumo de massa popularmente chamadas como
"Pilsen". Foram testadas 11 marcas de cerveja
presentes no mercado, a grande maioria de um dos três grandes grupos
estabelecidos no país (Ambev, Heineken Brasil e Petrópolis): Antarctica,
Bavaria, Bohemia, Brahma, Budweiser, Heineken, Itaipava, Proibida,
Schin, Skol e Stella Artois. (Para conhecer cervejarias artesanais, navegue pelo Portal das Cervejarias e confira o ranking das cervejas premiadas)
A avaliação incluiu critérios como rotulagem, teor alcoólico, extrato primitivo, acidez ideal (pH), características organolépticas (cor e volume de ar), sódio, preços e disponibilidade de venda. Confira abaixo o resultado do teste, transcrito como apresentado pela Proteste, e ao pé os quatros com a síntese da análise.
Como resultado, as 11 marcas se saíram bem, apresentando em seus rótulos todas as informações obrigatórias. Sobre os itens não obrigatórios, apenas uma marca (Budweiser) trazia a data de fabricação da cerveja, enquanto que somente Bavaria e Heineken possuíam a informação nutricional.
Outro ponto que consideramos essencial é o alerta sobre o cuidado na ingestão da bebida alcoólica por gestantes e motoristas, antes de dirigir. Apesar dos rótulos informarem a idade mínima e a recomendação de moderação para o consumo, a maioria dos produtos – as exceções são a Bavaria e a Heineken – não alerta as gestantes e os motoristas sobre os riscos no consumo.
Quantificamos o teor de álcool contido nas cervejas e comparamos com o indicado nos rótulos. Neste critério, todas as cervejas avaliadas encontram-se dentro desta variação e tiveram resultados satisfatórios.
Embora a legislação não defina os índices na Pilsen, acreditamos que ela deve fazer parte da categoria “cervejas comuns”, cujo o extrato primitivo deve variar entre 10,5% a 12,5% do peso líquido.
Todas as marcas avaliadas apresentaram quantidades dentro da faixa recomendada, variando entre 10,5% e 11,63%.
Para a cerveja Pilsen (clara), a legislação brasileira define menos de 20 unidades EBC (European Brewing Convention). Neste critério, todas as marcas avaliadas estavam dentro desse parâmetro.
Vale dizer que as empresas com um bom sistema de enchimento conseguem quantidades inferiores a 0,5 ml de ar por cada recipiente.
Todas as marcas avaliadas apresentaram resultados extremamente satisfatórios, com valores de ar que variaram entre 0,06mg e 0,09mg/lata.
Avaliamos ainda, de acordo com a OMS, se tais valores estavam de acordo com o consumo diário recomendado para um adulto (2.400 mg). A partir daí, consideramos que 120mg (5% do valor diário recomendado) deveria ser o máximo de sódio presente em uma unidade (lata) e verificamos que todas as cervejas analisadas cumpriram esse critério, obtendo resultados satisfatórios.
Com relação à disponibilidade, os produtos estiveram presentes em 95% das regiões pesquisadas. O destaque ficou por conta da Itaipava, que esteve presente em todas as regiões pesquisadas com preços razoáveis.
Fonte: Proteste / http://revistabeerart.com/news/teste-cerveja-grandes
A avaliação incluiu critérios como rotulagem, teor alcoólico, extrato primitivo, acidez ideal (pH), características organolépticas (cor e volume de ar), sódio, preços e disponibilidade de venda. Confira abaixo o resultado do teste, transcrito como apresentado pela Proteste, e ao pé os quatros com a síntese da análise.
Rotulagem
Avaliamos os rótulos das cervejas para verificar se traziam todas as informações importantes para o consumidor (sendo obrigatórias por lei ou não).Como resultado, as 11 marcas se saíram bem, apresentando em seus rótulos todas as informações obrigatórias. Sobre os itens não obrigatórios, apenas uma marca (Budweiser) trazia a data de fabricação da cerveja, enquanto que somente Bavaria e Heineken possuíam a informação nutricional.
Outro ponto que consideramos essencial é o alerta sobre o cuidado na ingestão da bebida alcoólica por gestantes e motoristas, antes de dirigir. Apesar dos rótulos informarem a idade mínima e a recomendação de moderação para o consumo, a maioria dos produtos – as exceções são a Bavaria e a Heineken – não alerta as gestantes e os motoristas sobre os riscos no consumo.
Teor alcoólico
O álcool é formado através da fermentação do açúcar pelas leveduras durante a etapa de mosturação. Sendo assim, o grau de fermentação de uma cerveja é um dos fatores que irá influenciar no seu teor. Para as Lagers e Pilsens, esse valor, geralmente, varia entre 1,5 a 5%.Quantificamos o teor de álcool contido nas cervejas e comparamos com o indicado nos rótulos. Neste critério, todas as cervejas avaliadas encontram-se dentro desta variação e tiveram resultados satisfatórios.
Extrato primitivo
O extrato primitivo é a quantidade de substâncias, com exceção da água, que deu origem à cerveja e que se expressa em porcentagem (%) em peso.
Embora a legislação não defina os índices na Pilsen, acreditamos que ela deve fazer parte da categoria “cervejas comuns”, cujo o extrato primitivo deve variar entre 10,5% a 12,5% do peso líquido.
Todas as marcas avaliadas apresentaram quantidades dentro da faixa recomendada, variando entre 10,5% e 11,63%.
Acidez ideal (pH)
A acidez (pH) foi outro item que avaliamos, já que ela influi no sabor das cervejas. Valores elevados podem resultar em off-flavor (aroma e sabor desagradáveis) e baixos, indicar contaminação. Apesar de não constar na legislação, comparamos os resultados com o referenciado em outros estudos e não identificamos problema.Características organolépticas (cor e volume de ar)
Coloração
A cor da cerveja é consequência direta do tipo de malte usado em sua produção que, em função das diferentes temperaturas de secagem, podem ou não ser caramelizados e torrados, dando a coloração da bebida.Para a cerveja Pilsen (clara), a legislação brasileira define menos de 20 unidades EBC (European Brewing Convention). Neste critério, todas as marcas avaliadas estavam dentro desse parâmetro.
Volume de ar na lata
Este parâmetro influencia na estabilidade do sabor e do aroma da cerveja, pois quanto maior o teor de oxigênio presente na lata ou na garrafa, maior será a tendência de oxidação.Vale dizer que as empresas com um bom sistema de enchimento conseguem quantidades inferiores a 0,5 ml de ar por cada recipiente.
Todas as marcas avaliadas apresentaram resultados extremamente satisfatórios, com valores de ar que variaram entre 0,06mg e 0,09mg/lata.
Sódio
O sódio, como a PROTESTE sempre alerta, deve ser consumido com moderação, porque é um fator de risco para hipertensão. Mas, em relação à cerveja, índices muito baixos de sódio podem apontar o uso de água desmineralizada – o que não é bom. No caso, é melhor que contenha um teor mínimo de 15 mg/l. E nisso, as amostras se saíram bem (de 24,83 a 133 mg/l).Avaliamos ainda, de acordo com a OMS, se tais valores estavam de acordo com o consumo diário recomendado para um adulto (2.400 mg). A partir daí, consideramos que 120mg (5% do valor diário recomendado) deveria ser o máximo de sódio presente em uma unidade (lata) e verificamos que todas as cervejas analisadas cumpriram esse critério, obtendo resultados satisfatórios.
Preços e disponibilidade
Os preços foram coletados em janeiro de 2018, nas capitais de MG, PE, RJ (incluindo Niterói), RS, SC e SP (Campinas). Vale destacar que, as marcas Bavaria e Nova Schin, apresentaram o menor preço em quase todas as regiões pesquisadas (com exceção da região do RS), enquanto que Heineken e Stella Artois tiveram os maiores preços em todas as regiões pesquisadas.Com relação à disponibilidade, os produtos estiveram presentes em 95% das regiões pesquisadas. O destaque ficou por conta da Itaipava, que esteve presente em todas as regiões pesquisadas com preços razoáveis.
Fonte: Proteste / http://revistabeerart.com/news/teste-cerveja-grandes
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