sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Brasil recicla 97,3% das latas de alumínio em 2024 e consolida modelo como referência global em pleno ano da COP30

 

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O Brasil reciclou 97,3% das latas de alumínio para bebidas em 2024. O número consolida a posição do país como um dos líderes globais em reciclagem de embalagens e intensifica a força do modelo nacional de logística reversa, construído e coordenado por instituições como a Associação Brasileira da Lata de Alumínio (Abralatas).

O dado, recém-divulgado pela Recicla Latas, entidade responsável pelo aperfeiçoamento do sistema de reciclagem, confirma uma trajetória sólida de mais de uma década e meia com índices superiores a 95%. A apuração é validada por auditoria independente e conta com o apoio técnico da Abralatas e da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

“A lata de alumínio representa o que há de mais avançado em economia circular em escala industrial no Brasil. Em um ano como 2025, com a COP30 no nosso país, esse resultado mostra que o Brasil tem soluções reais para entregar — com dados, com impacto social e com compromisso ambiental. É uma conquista coletiva de todo setor, construída com diálogo, inovação e responsabilidade”, afirma Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas.

Liderança brasileira e impacto ambiental

Reconhecido mundialmente por seu desempenho, inclusão social e sustentabilidade econômica, o modelo brasileiro de reciclagem de latas hoje garantido por um Termo de Compromisso do setor garante a compra de 100% da sucata gerada. A estrutura conta com uma indústria recicladora presente em todas as regiões, diversos centros de coleta, 25 fábricas de latas em expansão e cooperativas de catadores integradas à todo esse modelo.

Além do alto valor da sucata, a eficiência logística do sistema garante o retorno da lata de alumínio às prateleiras novamente. Nos últimos 10 anos, o sistema evitou a emissão de mais de 18 milhões de toneladas de gases de efeito estufa e poupou a extração de 17 milhões de toneladas de bauxita.

“Esse índice não é só uma estatística, é um termômetro da capacidade do Brasil de gerar soluções sistêmicas e sustentáveis, com impacto climático positivo, geração de renda, integração logística e visão de longo prazo”, reforça Cândido.

Edelman SP 

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