terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Japão e destinos do Oriente entram no radar do brasileiro para as férias de fim de ano

 

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As viagens de lazer para o fim de ano devem manter o ritmo de crescimento registrado ao longo de 2025, em meio a mudanças no comportamento do consumidor. Um levantamento da Quickly Travel, agência de viagens integrante do JTB Group, um dos maiores grupos de turismo da Ásia, aponta um aumento de 10% nas emissões para o período em comparação ao ano anterior. O dado reforça uma tendência observada no setor: o viajante está planejando com mais antecedência, monitorando tarifas com maior frequência e ampliando o repertório de destinos considerados para as férias.

Segundo Matie Koshoji, Head de Lazer e Grupos da empresa, essa mudança tem impacto direto na demanda. “O consumidor tem se organizado melhor para suas férias, o que permite aproveitar promoções sazonais. Em alguns períodos, uma passagem internacional pode sair mais competitiva que um voo doméstico, dependendo da data e do destino”, afirma. 

De olho no Oriente

No mercado nacional, a maior demanda segue, sobretudo, com cidades de praia, do Nordeste ao Sul do Brasil, como principal escolha. Já no internacional, destinos do Oriente, especialmente o Japão, China e Coreia do Sul têm recebido mais atenção por apresentarem preços competitivos e forte apelo cultural. 

A Quickly Travel, especializada em viagens para o Japão, observa esse movimento com intensidade. A empresa oferece circuitos no país com guia em português e opções como o Japan Rail (JR) Pass, que permite viagens ilimitadas no trem-bala e em diversas linhas férreas da JR, além do suporte para experiências tradicionais, como a Cerimônia do Chá, visitas ao mercado Nishiki, excursões para acompanhar um torneio de Sumô em Tóquio e passeios de um dia ao Ghibli Park, um parque temático do Studio Ghibli. “Quando falamos de destinos orientais, sabemos que são mercados geograficamente distantes, mas que ao longo dos últimos anos têm se tornado muito atraentes em termos de tarifa e novidades culturais. O viajante está mais aberto a explorar”, destaca Matie. 

Viagens de última hora

Apesar da maior antecedência, a procura de última hora continua relevante, e é nesse ponto que surgem os maiores desafios. Os preços já refletem a alta demanda típica de dezembro, o que reduz as chances de encontrar promoções significativas. Matie reforça que, para quem ainda tenta viajar, a estratégia deve ser pragmática: “Não há como conseguir tarifas competitivas em cima da hora. O ideal é fugir dos dias de maior procura, iniciando a viagem às terças ou quartas e retornando às quintas ou sextas. A lógica da oferta e demanda se impõe na alta temporada”.

Para o Natal e Réveillon, a disponibilidade é baixa e pouco flexível, mas o cenário melhora para janeiro e fevereiro, à exceção do período do Carnaval. A flexibilidade nas datas, segundo a Quickly Travel, segue sendo o principal fator que determina mais economia.

agarcia@businessfactory.com.br  

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