VISITE O NOSSO INSTAGRAM: https://www.instagram.com/
A venda de produtos por ambulantes é regulamentada no Brasil há alguns anos e se tornou uma parte importante da economia. Além disso, períodos festivos, como o Carnaval, representam uma grande oportunidade para esses comerciantes.
Em 2024, pequenos vendedores registraram um aumento de 64% em suas receitas durante o Carnaval, de acordo com dados divulgados pelo Mercado Pago. Além disso, o cartão de crédito foi apontado como o principal meio de pagamento utilizado.
Cada região pode ter regras específicas para a atividade, sendo mais ou menos flexíveis dependendo do mercado. Apesar disso, esse tipo de negócio se consolidou como uma fonte de renda extra e também possui potencial para contribuir para a economia do país.
Perfil dos ambulantes brasileiros
Dados indicam que pelo menos 80% dos ambulantes alcançam uma renda de até R$ 2.500 em suas vendas durante o Carnaval de rua, conforme entrevistas realizadas com vendedores de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Em relação à demografia, a pesquisa revela que a maioria desses profissionais são mulheres, que representam 54%, enquanto os homens correspondem a 46%. Apesar dessa diferença, há um relativo equilíbrio entre os gêneros na atividade.
Além disso, 74% desses profissionais autônomos têm entre 30 e 59 anos. Outro ponto relevante é que a prioridade para muitos desses trabalhadores é receber o dinheiro de imediato, com 58% afirmando que os valores das vendas caem na conta no mesmo dia.
Impacto na economia brasileira
Mesmo após os impactos da pandemia, a venda de alimentos por ambulantes tem mantido um crescimento positivo. De acordo com informações divulgadas pelo Sebrae, o setor chegou a apresentar um aumento de 31% em cinco anos.
Estados como Paraná e Tocantins registram números ligeiramente superiores, ambos com crescimento em torno de 36%. De forma geral, essa categoria tem ganhado espaço no mercado, com avanços na regulamentação.
A legislação varia em cada estado e ainda gera debates. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação contra a prefeitura neste mês, após um sorteio definir um número limitado de ambulantes para atuar no Carnaval. O órgão solicita que todos os trabalhadores licenciados para 2025 sejam autorizados.
Ao mesmo tempo, a indústria alimentícia avança com novas receitas e tecnologias que também contribuem para esses microempreendedores. No Brasil, o portal Food Connection disponibiliza informações sobre as principais feiras do setor, reunindo novidades no país e no exterior.
Consumo de bebidas alcoólicas durante as festas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o 30º país que mais consome álcool no mundo. Eventos como o Carnaval aumentam ainda mais essa demanda, criando oportunidades para os ambulantes.
Não é incomum percorrer blocos carnavalescos e encontrar vendedores de cerveja em cada esquina. Segundo uma pesquisa da Linx, a cerveja segue sendo a bebida mais procurada no Carnaval, embora opções prontas para beber (RTD), como coquetéis, estejam ganhando espaço.
A Linx também revelou que o consumo de bebidas alcoólicas cresceu 12% durante o Carnaval do ano passado. Além disso, 73% dos consumidores mantêm ou aumentam o consumo desse tipo de produto durante as festividades.
Previsões econômicas para o Carnaval de 2025
O Carnaval é uma data estratégica para a economia nacional. No Rio de Janeiro, por exemplo, a previsão é de que o feriado gere uma receita de R$ 5,5 bilhões para a capital e aproximadamente 50 mil postos de trabalho.
Em nível nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Carnaval vai movimentar cerca de R$ 12 bilhões este ano, representando um crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior.
Em meio às incertezas econômicas do país, o período festivo representa uma oportunidade para ambulantes e pequenos empreendedores gerarem renda extra, contribuindo para a economia e ajudando a enfrentar desafios financeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário