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Consumir sorvete pode parecer simples, e é, mas você sabia que existe uma forma de deixá-lo ainda mais saboroso? Gelado, cremoso e cheio de nuances, o sorvete vai muito além de uma sobremesa refrescante. Assim como vinhos e cafés especiais, a experiência de degustar um bom gelado envolve observar textura, aroma, equilíbrio de ingredientes e até a temperatura ideal.
Para muitos especialistas, degustar sorvete um picolé pode ser uma experiência sensorial completa se feita da maneira certa. É o que defende José Vicente Mazzarella, fundador da Los Los, marca reconhecida pela produção artesanal e pela alta concentração de frutas em seus sabores. Ele garante que a forma como o sorvete chega à boca influencia diretamente a percepção de sabor, textura e cremosidade.
“Parece curioso dizer que existe jeito certo de tomar sorvete, mas existe. Se o sorvete está muito congelado, o paladar não consegue sentir o sabor real. É por isso que eu sempre digo para deixar ele ‘acordar’ um pouco antes de comer, principalmente quando estamos falando de um sorvete artesanal. A qualidade influencia totalmente nisso: quando usamos fruta de verdade, leite e manteiga, o sabor se revela de forma diferente, mais completa, com camadas. A experiência pode ser simples, mas quando feita do jeito certo, ela vira memória.”, comenta.
A seguir, o CEO da Los Los, compartilha cinco dicas simples, curiosas e que podem transformar para sempre a maneira como você toma sorvete:
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Deixe o sorvete “acordar” antes de tomar: o sorvete nunca deve ser consumido totalmente congelado, principalmente quando há cristais de gelo ao redor. Isso acontece porque o frio intenso “anestesia” o paladar e mascara os sabores. O ideal é aguardar alguns instantes, cerca de 2 a 4 minutos, para que a temperatura suba levemente. Nesse ponto, os aromas se soltam e a cremosidade aparece.
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Não morda imediatamente, permita que o sorvete derreta um pouco na boca: morder rápido demais impede que o sabor se desenvolva. Degustar é dar tempo para o sorvete revelar camadas. Ao deixar alguns segundos na boca, o cérebro consegue interpretar melhor doçura, gordura, fruta e textura, o que traz mais “honestidade sensorial”. Esse processo também ajuda a identificar ingredientes naturais, especialmente nos sorvetes à base de frutas.
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Preste atenção na textura: cremoso demais? Duro demais? A textura fala sobre qualidade. Quando cremoso demais e sem estrutura, pode indicar uso exagerado de emulsificantes. Quando é duro demais, perde a experiência sensorial. A textura ideal deve ser uniforme, derreter de forma gradual e não “quebrar” ao morder.
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Sinta o cheiro antes da primeira mordida: embora onipresente nas degustações de vinho e café, o olfato também deve entrar em cena com o sorvete. Antes da primeira mordida, é possível identificar notas aromáticas que entregam o ingrediente principal. Nos sabores frutados, isso fica ainda mais evidente. O aroma ajuda o cérebro a antecipar o sabor, criando uma experiência mais completa.
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Sinta o sabor em etapas, sorvete tem começo, meio e fim: a primeira mordida entrega impacto, mas as seguintes revelam profundidade. Quando consumido lentamente, o sorvete permite perceber acidez, leveza, intensidade do leite e até notas mais sutis, como cacau, castanhas ou especiarias. E, à medida que cada camada se revela, o paladar desperta lembranças afetivas, memórias da infância, de viagens, de pessoas queridas. Comer sorvete devagar não é só compreender melhor o sabor, é reviver histórias.
Cris Moraes Comunicação Inteligente

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