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Quem nunca foi despertado pelo cheirinho do café fresquinho? O Brasil, maior produtor mundial, segue firme na liderança global, mas o que vem pela frente promete surpreender: o universo do grão está se reinventando e expandindo para além do consumo tradicional. Segundo a International Coffee Organization (ICO), a demanda global segue em alta, com mais de 168 milhões de sacas (60 kg) comercializadas em 2024.
De insumo agrícola a ingrediente multitarefa, o produto nacional está preparado para assumir novos papéis nos próximos anos. Para a empresária Vanessa Vilela, farmacêutica e CEO da Kapeh Cosméticos e Cafés Especiais, o futuro da bebida mais amada pelos brasileiros terá impactos diretos na beleza, sustentabilidade, inovação e experiência de consumo.
“Estamos vivendo uma expansão do grão. No agro, ele já é protagonista, e vem ganhando espaço também em segmentos como o da beleza, com potencial para se consolidar em outros mercados, inclusive com aplicações ainda pouco exploradas”, afirma.
Confira os cinco caminhos destacados por ela para a próxima década da cultura cafeeira:
1. Além da xícara: novos territórios para o grão
Na
indústria da beleza, por exemplo, o café verde (não torrado) é rico em
antioxidantes, ácidos clorogênicos e cafeína natural — ativos que
combatem os radicais livres e promovem efeitos antienvelhecimento,
firmadores e anti-inflamatórios. A Kapeh investiu em pesquisas para
comprovar sua eficácia e, hoje, oferece uma linha completa para pele,
corpo e cabelo, todos à base do grão. “Ao preservar os compostos
naturais do ingrediente, conseguimos entregar resultados clínicos e
sensoriais surpreendentes”, explica Vanessa.
Mas as possibilidades vão além dos cosméticos: resíduos da produção, como a borra da bebida, já estão sendo usados na formulação de fertilizantes orgânicos, biocombustíveis e até em materiais alternativos para embalagens e tecidos.
2. Negócio integrado: produto e experiência
Modelos
híbridos, que unem consumo e vivência sensorial, estão em ascensão.
“Não se trata apenas de vender um produto, mas de oferecer experiências
completas. Espaços que combinam cafeteria e loja criam vínculos
emocionais com o público. Eles querem mais do que um bom café, querem
sentir, viver e lembrar”, diz a executiva.
3. Sustentabilidade como pilar inegociável
Para
quem deseja crescer no setor, o compromisso ecológico deixou de ser um
diferencial e se tornou uma exigência. “O cliente está cada vez mais
atento à origem do que consome. Embalagens recicláveis, rastreabilidade
da matéria-prima e programas de logística reversa são exigências
crescentes”, aponta. A Kapeh, por exemplo, mantém um programa de
reciclagem que incentiva os consumidores a devolverem as embalagens
usadas.
4. Tecnologia conectando tradição e inovação
O
uso de soluções tecnológicas no campo será decisivo para aumentar a
eficiência produtiva. “Já vemos avanços com inteligência artificial,
drones e sensores nas lavouras. Isso permite previsibilidade, mais
qualidade e ajuda o produtor a reduzir perdas e adotar práticas mais
conscientes”, afirma Vanessa. A inclusão digital no agronegócio ainda
está no início, mas tem potencial para revolucionar a cadeia do café.
5. Novos formatos de consumo
Do café pronto para
beber às cápsulas biodegradáveis, a bebida está se adaptando à rotina
moderna. “O comprador quer conveniência sem abrir mão da qualidade. Por
isso, veremos o crescimento de modelos por assinatura, degustações
digitais e soluções personalizadas para diferentes momentos do dia”,
conclui.
Fonte: Freepik - Divulgação
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