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No dia 27 de janeiro, celebramos uma verdadeira joia da enologia mundial: o vinho do
Porto. Exclusivamente português, com raízes que remontam ao século XVII, essa
bebida nasceu da engenhosidade de preservar vinhos durante as longas travessias
marítimas entre Portugal e seus parceiros comerciais. A adição de aguardente não
apenas impedia o azedamento, mas também resultava em uma bebida encorpada,
aromática e com alto teor alcoólico, que rapidamente conquistou apreciadores ao
redor do mundo.
Hoje, o vinho do Porto é sinônimo de sofisticação e versatilidade. Embora
frequentemente associado às sobremesas, ele se destaca em harmonizações com
pratos salgados e até em receitas criativas. A sommelière Stephani Mercado, da
Cantu Grupo Wine – a casa das grandes marcas – ressalta a riqueza de estilos que
tornam o Porto um verdadeiro curinga à mesa.
Poças: tradição centenária e excelência do Douro
Uma das mais icônicas produtoras de vinho do Porto, a Poças carrega mais de um
século de história. Fundada e gerida pela família homônima, a empresa é um símbolo
do que há de mais português na região do Douro vinhateiro. Com três quintas
estrategicamente localizadas, somando 100 hectares de terras, sendo 76 deles com
vinhedos em produção, a Poças une tradição e inovação em cada garrafa.
● Quinta das Quartas (Baixo Corgo): o centro de vinificação por onde passam
todos os vinhos da casa.
● Quinta de Santa Bárbara (Cima Corgo): lar das estimadas Vinhas Velhas.
● Quinta de Vale de Cavalos (Douro Superior): situada junto à Ribeira de Teja,
com solos de xisto e granito e altitudes que imprimem singularidade aos
vinhos.
A Poças é amplamente reconhecida por sua elegância e inovação. Em 2019, foi
premiada como "Produtor de vinhos fortificados do ano" pela Revista de Vinhos,
consolidando sua posição como referência no setor.
Sobre os processos de produção e como impactam no resultado final dos vinhos tintos
do Porto, Stephanie diz que vale se atentar a dois aspectos ao escolher entre Tawny e
Ruby:
● Envelhecimento: o vinho do Porto Ruby é armazenado em tonéis grandes,
preservando sua cor intensa e aromas frutados. Já o Tawny envelhece em
cascos menores, adquirindo notas oxidativas e uma coloração acastanhada.
● Perfil: o Ruby é jovem, vibrante e frutado, ideal para consumo rápido,
enquanto o Tawny é mais elegante, com complexidade adquirida ao longo de
anos em madeira.
Saiba mais
1. Porto Ruby: jovem, vibrante e frutado, com notas de cerejas e framboesas.
Perfeito para pratos marcantes, como cordeiro ao molho de frutas vermelhas
ou costela ao vinho do Porto com alecrim. Conta com textura aveludada e
também harmoniza bem com saladas sofisticadas, como gorgonzola, pera e
molho à base de Porto.
Onde comprar:
2. Porto Tawny 10 anos: elegante e complexo, com aromas de baunilha,
caramelo e frutas secas. Um par ideal para queijos curados, como parmesão e
pecorino, acompanhados de mel e nozes. Carnes vermelhas com molhos
adocicados também criam um contraste sublime com sua riqueza.
Onde comprar:
3. Porto White: produzido com uvas brancas, surpreende pela leveza e frescor.
Sua acidez equilibra pratos como bacalhau com cebolas caramelizadas ou
entradas de queijos, frutas e castanhas. Na coquetelaria, é versátil –
experimente um Daiquiri com Poças White para uma experiência única.
Onde comprar:
Independentemente do estilo, a sommelière reforça que o vinho do Porto é um convite
a explorar sabores e momentos únicos. Seja Ruby, Tawny ou White, há sempre um
Porto perfeito para acompanhar uma ótima experiência gastronômica.
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