sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

De olho no verão: cuidado com o gelo na hora de consumir bebidas

 

 CURTA NOSSA FANPAGE: https://www.facebook.com/Cerva-na-Caneca

A estação mais desejada do ano se aproxima e alguns cuidados são necessários. Se você faz parte do time que gosta de uma bebida estalando de gelada e sempre pede umas pedrinhas gelo a mais, saiba que gelo de procedência duvidosa pode prejudicar a saúde de quem consome. 

É importante que as pessoas tenham ciência de aspectos que, geralmente, não dão importância, como, por exemplo, a qualidade do gelo que será consumido. Como forma de identificar possíveis contaminações, órgãos como o Inmetro realizam análises de fabricantes. Segundo a instituição, “A realização de análise em amostras de gelo filtrado está de acordo com o procedimento do Programa de Análise de Produtos, visto que é um produto de consumo intensivo e extensivo pela população e cujas características estão relacionadas à saúde dos consumidores”, conforme portaria nº 92, de 04 de maio de 2017.

Há quase 10 anos atuando no ramo de gelo, Pedro Castro, fundador e CEO da SnowGo, logtech de gelo, reitera a importância do cuidado acerca da procedência do produto. “Quando se trabalha com um produto que afeta diretamente a saúde das pessoas, é preciso ter muito cuidado com a sua origem. Não podemos esquecer que o gelo é derivado da água e havendo contaminação por bactérias do grupo coliforme pode acarretar problemas para quem consumir”, conclui.

A este respeito o Ministério da Saúde alerta para o consumo de produtos certificados por órgãos competentes como o Inmetro, por exemplo, pois a presença de bactérias como a Escherichia Coli no gelo significa que este produto foi contaminado, logo, este tipo de contaminação coloca em risco a saúde de quem consome.

Vale lembrar que a contaminação do gelo acontece de diferentes formas. De acordo com o laboratório RR Acqua Service, empresa que realiza análises físico-químicas e bacteriológicas em amostras de água e de efluentes, a contaminação pode ocorrer através “da presença de  microrganismos patogênicos presentes em água de má qualidade, equipamentos contaminados ou mesmo manuseados através de condições suspeitas de higiene”. Ainda segundo a instituição, esses aspectos na formação do gelo podem transmitir doenças para quem consumir.

Principais formas de contaminação da água

  •  Metais pesados com alta toxicidade;
  • Alguns tipos de vírus;
  • Cloro em excesso;
  • Fertilizantes e pesticidas.

De olho na legislação

É importante ressaltar que a legislação a qual a fabricação de gelo está atrelada é a da qualidade da água e também de armazenamento. A Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, em seus artigos 3 e 4, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. 

Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.

Art. 4° Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da forma de acesso da população, está sujeita à vigilância da qualidade da água.

Além disso, o armazenamento é outro fator a ser considerado, pois este também deve seguir a legislação de padrões de armazenamento de alimentos. Assim, as empresas responsáveis pela produção de gelo devem estar em conformidade com a legislação. “É bem provável que as pessoas nunca tenham se preocupado com isso, mas é importante fazermos esse alerta, pois, apesar de a temperatura do gelo para sua conservação ser negativa, não significa que ele não possa estar contaminado”, pondera Pedro.

Considerando que, em períodos quentes como no verão, a comercialização e o consumo de gelo aumenta, o risco de contaminação por bactérias do grupo coliforme também aumenta. Segundo o Inmetro,  a principal patologia associada à contaminação por coliformes fecais é a gastroenterite, cujos sintomas são vômitos, diarreia, dores abdominais, entre outros.  

Portanto, fique atento na hora de consumir gelo, busque saber sua procedência. As embalagens devem conter selo de certificação e informações de condições sanitárias (vou confirmar com o Pedro essa informação). 

Pedro Castro - Founder e CEO da SnowGo, startup de gelo, fundada em 2014. A logtech tem como propósito facilitar o acesso dos clientes ao produto, promovendo uma experiência de compra ágil e acessível. Com uma cartela de mais de 3 mil clientes atendidos na cidade de São Paulo, a empresa tem um conceito de DNA inovador, com o objetivo de facilitar, modernizar e tornar ainda mais acessível e rápida a compra do gelo, seja para eventos corporativos, aniversários, comemorações, churrascos, ou até mesmo para aquele almoço em família. 

Fonte: Temma Agência - Relações Públicas e Marketing Digital

Nenhum comentário:

Postar um comentário