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A estação mais desejada do ano se aproxima e alguns cuidados são necessários. Se você faz parte do time que gosta de uma bebida estalando de gelada e sempre pede umas pedrinhas gelo a mais, saiba que gelo de procedência duvidosa pode prejudicar a saúde de quem consome.
É importante que as pessoas tenham ciência de aspectos que, geralmente, não dão importância, como, por exemplo, a qualidade do gelo que será consumido. Como forma de identificar possíveis contaminações, órgãos como o Inmetro realizam análises de fabricantes. Segundo a instituição, “A realização de análise em amostras de gelo filtrado está de acordo com o procedimento do Programa de Análise de Produtos, visto que é um produto de consumo intensivo e extensivo pela população e cujas características estão relacionadas à saúde dos consumidores”, conforme portaria nº 92, de 04 de maio de 2017.
Há quase 10 anos atuando no ramo de gelo, Pedro Castro, fundador e CEO da SnowGo, logtech de gelo, reitera a importância do cuidado acerca da procedência do produto. “Quando se trabalha com um produto que afeta diretamente a saúde das pessoas, é preciso ter muito cuidado com a sua origem. Não podemos esquecer que o gelo é derivado da água e havendo contaminação por bactérias do grupo coliforme pode acarretar problemas para quem consumir”, conclui.
A este respeito o Ministério da Saúde alerta para o consumo de produtos certificados por órgãos competentes como o Inmetro, por exemplo, pois a presença de bactérias como a Escherichia Coli no gelo significa que este produto foi contaminado, logo, este tipo de contaminação coloca em risco a saúde de quem consome.
Vale lembrar
que a contaminação do gelo acontece de diferentes formas. De acordo com
o laboratório RR Acqua Service, empresa que realiza análises
físico-químicas e bacteriológicas em amostras de água e de efluentes, a
contaminação pode ocorrer através “da presença de microrganismos
patogênicos presentes em água de má qualidade, equipamentos contaminados
ou mesmo manuseados através de condições suspeitas de higiene”. Ainda
segundo a instituição, esses aspectos na formação do gelo podem
transmitir doenças para quem consumir.
Principais formas de contaminação da água
- Metais pesados com alta toxicidade;
- Alguns tipos de vírus;
- Cloro em excesso;
- Fertilizantes e pesticidas.
De olho na legislação
É importante ressaltar que a legislação a qual a fabricação de gelo está atrelada é a da qualidade da água e também de armazenamento. A Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, em seus artigos 3 e 4, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.
Art. 4° Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da forma de acesso da população, está sujeita à vigilância da qualidade da água.
Além disso, o armazenamento é outro fator a ser considerado, pois este também deve seguir a legislação de padrões de armazenamento de alimentos. Assim, as empresas responsáveis pela produção de gelo devem estar em conformidade com a legislação. “É bem provável que as pessoas nunca tenham se preocupado com isso, mas é importante fazermos esse alerta, pois, apesar de a temperatura do gelo para sua conservação ser negativa, não significa que ele não possa estar contaminado”, pondera Pedro.
Considerando que, em períodos quentes como no verão, a comercialização e o consumo de gelo aumenta, o risco de contaminação por bactérias do grupo coliforme também aumenta. Segundo o Inmetro, a principal patologia associada à contaminação por coliformes fecais é a gastroenterite, cujos sintomas são vômitos, diarreia, dores abdominais, entre outros.
Portanto, fique atento na hora de consumir gelo, busque saber sua procedência. As embalagens devem conter selo de certificação e informações de condições sanitárias (vou confirmar com o Pedro essa informação).
Pedro Castro -
Founder e CEO da SnowGo, startup de gelo, fundada em 2014. A logtech
tem como propósito facilitar o acesso dos clientes ao produto,
promovendo uma experiência de compra ágil e acessível. Com uma cartela
de mais de 3 mil clientes atendidos na cidade de São Paulo, a empresa
tem um conceito de DNA inovador, com o objetivo de facilitar, modernizar
e tornar ainda mais acessível e rápida a compra do gelo, seja para
eventos corporativos, aniversários, comemorações, churrascos, ou até
mesmo para aquele almoço em família.
Fonte: Temma Agência - Relações Públicas e Marketing Digital
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