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Um cruzamento natural entre as uvas tinta Cabernet Franc e branca Sauvignon Blanc deu origem à uva tinta mais cultivada no mundo, a Cabernet Sauvignon. Ela nasceu em Bordeaux, em meados do século XVII, e de lá pra cá ganhou o mundo se adaptando aos mais diversos terroirs.
O Dia da Cabernet Sauvignon é comemorado em todo o mundo sempre na quinta-feira que antecede o Labor Day (Dia do Trabalho nos EUA). Este ano, a data cai no dia 2 de setembro.
Segundo Marina Bufarah, Sommelière da Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo, um dos diferenciais desta uva é sua casca espessa. “A casca da Cabernet Sauvignon é mais grossa do que na maioria das uvas viníferas e desempenha um papel importante, protegendo a uva de variações climáticas, e ainda faz com que ela tenha uma maturação tardia”, explica a especialista.
No Brasil, a casta desponta como a uva mais cultivada ao lado da Merlot. Todas as regiões contam com alguma área plantada da Cabernet Sauvignon, que apresenta características ligeiramente diversas conforme o clima local. “Por exemplo, no Vale dos Vinhedos onde a amplitude térmica é maior, os vinhos tendem a ter um teor alcoólico mais baixo e coloração mais escura. No Vale de São Francisco, o calor excessivo pode prejudicar o desenvolvimento da uva, que acaba sendo muito utilizada em cortes com outras castas como Syrah e Alicante Bouschet”, diz Marina.
A versatilidade da uva Cabernet Sauvignon permite a elaboração de diferentes estilos de vinhos, desde os tintos mais leves e frescos para o dia a dia, até os mais encorpados que pedem pratos mais complexos, passando pelos rosés, que harmonizam perfeitamente com um piquenique descompromissado.
A Sommelière da Wine sugere dois vinhos brasileiros feitos a
partir da Cabernet Sauvignon. São eles: o Ballade Cabernet Sauvignon
Rosé, um vinho vegano fresco, frutado, leve e descontraído (https://www.wine.com.br/
Mas não é apenas no Brasil que a Cabernet Sauvignon faz sucesso. A “rainha das tintas” também brilha na Califórnia, EUA, onde ela é a uva tinta mais cultivada. O sol abundante do Napa Valley permite que a casta fique completamente madura e acumule bastante açúcar, originando tintos encorpados e concentrados, com taninos potentes e muitas vezes envelhecidos em carvalho, para que o vinho fique mais complexo e macio.
“É uma variedade que pode envelhecer graciosamente por décadas. Durante esse tempo, os taninos ficarão mais macios e redondos, a fruta estará presente com delicadeza e a acidez preservará o frescor da bebida. Podem surgir também outros aromas mais delicados, como grafite, cedro e tabaco, tornando seus grandes exemplares ainda mais marcantes e exuberantes”, conta Marina.
A especialista indica o Dark Horse Cabernet Sauvignon, um
cabernet típico, com notas de frutas negras e cacau, taninos aveludados e
bom frescor (https://www.wine.com.br/
Amplamente cultivada na Austrália, a Cabernet se destaca ainda nas regiões de Coonawara e Margaret River, produzindo rótulos clássicos e modernos. Na primeira região, os vinhos são intensos, com sabores concentrados de groselha preta, amora e ameixa, distintos de menta e eucalipto e notas de madeira, com taninos tipicamente firmes sem serem demasiado adstringentes ou duros. Em Western Australia, Margaret River é famosa pelos cortes de Cabernet-Merlot, originando vinhos médios a encorpados com características clássicas de groselha preta, cedro e violeta.
Aqui a dica é o Nugan Estate Third Generation Cabernet
Sauvignon, um australiano Vegan Friedly que traz a praticidade da Screw
cap e a personalidade no sabor marcante de frutas, pimenta e também
chocolate devido à passagem por barrica americana (https://www.wine.com.br/
Para Marina, todo apreciador de vinhos, mesmo que eventual, provavelmente já experimentou um belo exemplar da Cabernet Sauvignon. “A dica é fugir do tradicional e se permitir conhecer e desfrutar a expressão da Cabernet Sauvignon nos mais diversos terroirs do Novo Mundo. Uma excelente pedida é harmonizar os vinhos desta famosa uva com um risoto de calabresa finalizado com manteiga de ervas e queijo parmesão, ou um hambúrguer suculento ou ainda a famosa Vaca Atolada”, sugere a Sommelière.
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